Felipe Ubrer > novo site/blog pessoal + grupo Cultura em Floripa

13/01/2016

A partir deste janeiro de 2016, para encontrar o que escrevo e faço, assim como meus contatos atuais, basta acessar http://felipeubrer.wordpress.com

Felipe Ubrer

Para informar-se sobre o cenário e a agenda culturais na cidade, sugiro acessar o grupo fundado em 2011 e bastante ativo atualmente, Cultura em Floripa. Existe no facebook:

culturaemfloripa

Abraços! Gracias!


Floripa Jam no Catarse

25/01/2012

Embarquei (eu, Felipe Obrer, autor deste blog) numa empreitada gregária: o financiamento colaborativo do projeto Floripa Jam no Catarse. Fiz uma revisão criativa do texto que estava lá, o Marinho Freire Costa, que é o proponente, topou a idéia, e agora o que está no ar é renovado e tem um quê a mais de poesia. Quem tiver curiosidade, pode conferir neste link. E, se brotar alguma lágrima e motivar colaborações, missão cumprida. A partir de R$ 10 já vale! Há brindes em contrapartida e os apoios têm faixas que vão dos 10 aos 5.000 reais. O apoio pode vir tanto de pessoas físicas, diretamente interessadas em fazer acontecer o projeto, quanto de empresas, para as quais as contrapartidas em forma de visibilidade de marca e mídia espontânea podem ser muito compensadoras.

Floripa Jam é uma proposta de realização de jam sessions em espaços públicos da cidade de Florianópolis, com entrada livre e gratuita para o público em geral. A curadoria é do músico e compositor Leandro fortes, e o proponente do projeto, como dito acima, é Marinho Freire Costa. O mérito de iniciar o processo cabe integralmente a eles. Eu entrei com o barco já navegando, e somo minhas remadas ao coletivo.

Para quem não sabe o que é o Catarse, aí vai uma explicação simples: é uma plataforma de financiamento colaborativo, também chamado em inglês de crowdfunding, que permite a captação direta de recursos para a realização de projetos culturais criativos. É muito simples apoiar um projeto, basta acessar o link e seguir alguns passos fáceis, coisa de 5 minutos, se tanto. Pode ser via boleto bancário, operação bancária online ou cartão de crédito. Tudo seguro e confiável, como demonstram os vários projetos que já tiveram êxito.

Para quem ainda tiver dúvidas, é possível acessar este outro link, com um passo-a-passo sobre como contribuir. Vale lembrar que tão importante quanto a contribuição monetária é a disseminação da campanha, então dedos à obra e a palavra é compartilhar.


Fotografias Floripa Instrumental 2011 – dia 27 de novembro, domingo

28/11/2011

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Fotos publicadas sem edição nem seleção.

 

 

Abaixo, publicadas em Creative Commons, 141 imagens em alta do segundo dia do Floripa Instrumental 2011, no Ribeirão da Ilha. Uso autorizado para fins não comerciais. Há fotos do show do duo de acordeonistas Bebê Kramer e Toninho Ferragutti, com participação de Guinha Ramires. Em seguida, a Banda da Lapa do Ribeirão da Ilha.

Em caso de interesse comercial pelas fotos, por favor entrar em contato: http://obrerconsultoria.wordpress.com/contato

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Fotografias Floripa Instrumental 2011 – dia 26 de novembro, sábado

27/11/2011

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Fotos publicadas sem edição nem seleção.

 

 

 

Abaixo, publicadas em Creative Commons, 136 imagens em alta do primeiro dia do Floripa Instrumental 2011, no Ribeirão da Ilha. Uso autorizado para fins não comerciais. Há fotos do show do gaitista Gabriel Grossi e banda e do trio formado por Arismar, Toninho Horta e Robertinho Silva. Em caso de interesse comercial pelas fotos, por favor entrar em contato: http://obrerconsultoria.wordpress.com/contato

 

 

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Cultura em Floripa: grupo é meio de divulgação e proposição de atividades culturais e artísticas na cidade

31/08/2011

 

Floripa não é só praia

 

Está em atividade o grupo Cultura em Floripa, no Facebook, há alguns meses. Suscitou muitas adesões e conta, neste momento, com mais de 700 membros. A participação é aberta.

Lá têm acontecido interações proveitosas entre as pessoas que produzem, divulgam e apreciam a fruição cultural na cidade.

Diz a descrição:

“A finalidade do grupo é servir como meio de divulgação e proposição de atividades culturais na Ervilha da Magia (e nos 3% continentais da cidade também). Vale sempre lembrar que, em Florianópolis, costumamos reclamar muito, mas as coisas acontecem. O que falta é que as pessoas fiquem sabendo e frequentem.

Por favor, um pedido aos membros: ao publicar no mural do grupo, pensar sempre se a postagem cabe no foco que temos por aqui e é, como dito acima, propor e divulgar atividades artísticas e culturais na cidade. Caso o tema seja outro, existem muitos outros lugares adequados. Por aqui, seria interessante mantermos a relevância temática.

A fotografia (por Felipe Obrer) usada na página do grupo é ilustrativa: um bate-estacas que ultrapassa em altura a torre da catedral. Não somos santos, mas vamos fazer mais barulho do que a construção (ci)vil.

É bom ter clareza, também, de que esta rede social é apenas uma parte da internet, e que a internet é apenas uma parte, feita de bits, não átomos, da vida. Convém passar adiante as notícias pessoalmente, sempre! O que nos faz humanos é a presença real.”

Usa Facebook? Quer saber o que está acontecendo na cidade, para além das críticas e do pessimismo ressentido? Quer fazer parte de uma rede que articula ações e fomenta as coisas bacanas que acontecem, desfazendo o mito de que a Ilha de Santa Catarina tem que viver só do turismo de praia? Podemos fazer da cultura, na cidade, um belo atrativo também.

 

Para quem acha que só internet não basta, está em articulação um encontro presencial para breve.


Exposição SEMI ÓTICA – miopia e astigmatismo [de Felipe Obrer]

20/07/2011

SEMI ÓTICA

Miopia e Astigmatismo [de Felipe Obrer]

De 26 de julho a 12 de agosto de 2011

Ver. Visão. Saúde. Um olho é. Dois olhos são. Sãos.

Irregularidades do globo ocular. Nervo ótico. Nervosismo estético.

A volta a um consultório oftalmológico.

A lógica homogeneizadora do olhar humano.

Nitidez reencontrável pelo olho da câmera.

Uma década sem lentes.

Exposição longa e giro da câmera em estágios.

Desacolpamento da cápsula de navegação. Flutuar no vácuo pleno.

Cópula de fótons. Cúpula de bíons.

A transitoriedade da luz.

O encontro com o infinito dentro do finito.

A revelação da realidade fractal.

Corpo da câmera no plexo solar do corpo do fotógrafo.

Fotos de barriga.

Estômago mago. Entropia visual.

Dizem que arte não se explica, mas como gosto das palavras além das imagens, prefiro decodificar um pouco o conceito da exposição, já que a corruptela do título implica algum jogo de significados.

Enquanto ainda diletava na fotografia, experimentei fotografar chamas de três velas no escuro, luzes noturnas da cidade e outras fontes fotônicas. Era algo bastante sem critério, movimentos aleatórios, bagunça pura.

Um dia, lá se vão mais de dois anos, numa festa em que provavelmente o único abstêmio era eu, sentado num extremo do recinto, experimentei colocar a câmera sobre meu peito, para ter estabilidade com o ISO baixo, mas não adiantou muito. A imagem saiu borrada. O que me despertou a curiosidade foi o tempo: o obturador se abriu e, estranhando, comecei a contar… 9, 10, 11, 12… 56 segundos até fechar! Por intuição ou sorte, já não sei, inventei de girar a câmera num ritmo próximo ao da minha respiração lenta. Em estágios, sobre o próprio eixo. Era a descoberta da luz longa.

Desde então passei a experimentar essa pesquisa autônoma, sem referências teóricas. Chamei os resultados de fotos de barriga ou miopia e astigmatismo, problemas oculares que tenho diagnosticados. O tipo de imagem resultante tem me servido também para registrar de maneira não realista, mas sim energética talvez, espetáculos musicais, em que a dinâmica da música se revela mais nas fotografias de barriga do que se fossem meramente ilustrativas.

Não uso óculos há pelo menos dez anos. Inventei todo um discurso para justificar a ausência de correção oftalmológica. Devo ter passado por indiferente a muitas pessoas que, se me cruzaram a mais de três metros de distância, mesmo sendo conhecidas, não reconheci. Também vai se aprofundando uma ruga de expressão no entrecenho, que deriva daquela tentativa constante de ler a placa do ônibus que vem, o quadro nas poucas salas de aula que frequentei ou os outdoors com a publicidade do mundo.

Voltei a um consultório e a dona Célia, nordestina que mora na Ilha há anos, muito competente no que faz, me abriu os olhos. Sem fazer uso, para tanto, daquele colírio horroroso que facilita a medida da pressão intraocular e deixa o paciente suscetível a uma experiência traumática pós-consulta, quase cegado pela quantidade de luz que invade os olhos. De todo modo, constatou o que eu já sabia: tenho bons graus de astigmatismo e miopia, e um eixo bastante divertido. Talvez esta exposição marque o ponto de inflexão, a volta aos óculos, cuja armação já escolhi numa ótica chamada Focco. Assim, com dois cês.

Informações:

Local: Aliança Francesa Florianópolis

Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 282.

Centro – Florianópolis – SC

affloripa@affloripa.com.br

Veja mapa

www.affloripa.com.br

ABERTURA: terça-feira, 26 de julho, às 19h30.

Às 20h, show de bossa nova e jazz com Joana Knobbe e Gustavo Messina.

Apoio (equipamento de som): Escola de Música Rafael Bastos

ENCERRAMENTO: sexta-feira, 12 de agosto

Horário: de segunda a sexta, das 8h às 20h; sábados, das 8h às 11h.

Entrada gratuita.

Realização (convite e acolhida): Aliança Francesa Florianópolis

Apoio (impressão das fotografias): Laboratório fotográfico Color Click

Agradecimento especial à minha amora e companheira de vida, Joana Knobbe, que, além de produzir o cartaz original da exposição, cantará na abertura.

aperitivos:

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DocBrasil Especial – retrospectiva Thomas Farkas na Fundação Cultural Badesc (julho de 2011)

30/06/2011

Thomaz Farkas (1924-2011)

Recebi do José Rafael Mamigonian. Divulgo porque a programação é interessantíssima.

Abaixo a mensagem dele, seguida da programação:

Neste mês de julho, teremos uma programação especial do DocBrasil onde exibiremos uma retrospectiva integral dos documentários produzidos por Thomaz Farkas.

Trata-se de um conjunto de filmes verdadeiramente incontornável não apenas para a compreensão das manifestações populares no Brasil, como para que conheçamos uma das obras mais íntegras, em seu conjunto, da história do documentário brasileiro.

À exceção de “Viramundo”, todos os filmes terão exibição única e estarão distribuídos ao longo de oito sessões (em 8 dias) durante todo o mês de julho (principalmente às quintas e sextas feiras). A programação inicia-se já neste dia primeiro (amanhã) com filmes dirigidos por Thomaz Farkas, além de um breve documentário sobre ele, dirigido por Walter Lima Jr.

Espero que possam estar presentes na Fundação Cultural Badesc para acompanhar o DocBrasil Especial deste mês. Agradeço se puderem repassar este convite aos seus contatos.

Em anexo está a programação.

abraços, até breve,
José Rafael Mamigonian

A Fundação Cultural Badesc tem a honra de apresentar em julho uma programação especial de documentários com a exibição integral dos filmes produzidos por Thomaz Farkas. Ele disse certa vez que “o filme documentário, porque é uma interpretação e não simplesmente uma descrição do real, pode representar um papel importante no processo cultural. No Brasil, ele adquire um significado mais amplo ainda quando se pensa nas distâncias, não somente geográficas mas também culturais. Como apresentar as diferentes manifestações culturais, ligadas a uma realidade especifica em cada região do país, senão através do filme documentário?” Os filmes que Thomaz Farkas produziu e fotografou nas décadas de 1960 e 1970, e os que realizou na década seguinte, obedecem a este impulso: percorrer mais rapidamente as distâncias culturais e geográficas do país.

 

 

 

 O QUÊ: DocBrasil Especial – “Homenagem a Thomaz Farkas”

 QUANDO: dias 1o, 7, 8, 14, 15, 20, 22, 29 de julho de 2011, às 19 horas        

 ONDE: Fundação Cultural Badesc. Rua Visconde de Ouro Preto,

               216, Centro, Florianópolis, fone (48) 3224-8846

  QUANTO: Entrada franca

  CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Programação

 

 

 

 

Sessão 1 – Thomaz Farkas, documentários

Sexta-feira, 1o de julho de 2011  –  tempo total: 111 minutos

 

Thomaz Farkas, Brasileiro  (dir: Wallter Lima Jr., 2004, 15’)

Curta-metragem que homenageia Thomaz Farkas, o húngaro que, nos anos 1970, tornou-se um dos maiores fotógrafos do nosso país e que, com sua visão muito particular do Brasil, foi capaz de produzir, ao lado de Geraldo Sarno e outros grandes diretores da época, uma série de documentários intitulada “A Condição Brasileira”.

Hermeto, Campeão  (dir: Thomaz Farkas, 1981, 44′)

Fotografias apresentam Hermeto Paschoal em meio aos instrumentos que toca no estúdio em sua casa. Os ensaios onde os sons são descobertos e o improviso dá o tom. Depoimentos de Hermeto sobre a construção autodidata de seu conhecimento teórico sobre música e sua posição política sobre o mercado. Os músicos que integram a sua banda falam sobre o processo conjunto de criação e a admiração que sentem pelo multiinstrumentalista. A criação de Hermeto a partir do sons das abelhas e junto aos sapos. A utilização de objetos inusitados feitos de ferro e o uso do próprio corpo para a geração de novos sons.

Paraiso, Juarez  (dir: Thomaz Farkas, 1971, 6′)

O artista Juarez Paraíso percorre o saguão de entrada do Cinema Tupi, na Baixada dos Sapateiros em Salvador, explicando os elementos que compõem seu trabalho. Construída em 1968, a obra é composta por intervenções no teto e por um grande mural que traz como tema a evolução dos meios de comunicação entre os homens. Matéria do Jornal da Bahia denuncia a retirada do trabalho por um engenheiro, com o objetivo de ceder lugar para a fixação dos cartazes dos filmes da semana.

Todomundo  (dir: Thomaz Farkas, 1980, 35′)

As torcidas de futebol e sua presença nos jogos do Campeonato Brasileiro. A chegada dos torcedores aos estádios, as charangas nas arquibancadas, o problema da superlotação, a ação dos cambistas e a presença da Polícia Militar. O jogo entre o Clube Atlético Mineiro e o São Paulo Futebol Clube pela final do Campeonato Brasileiro de 1977. Momentos de jogo entre a Seleção Brasileira e a Seleção Paraguaia.

Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba  (dir: Thomaz Farkas e Ricardo Dias, 1954-2006, 10′)

Em abril de 1954, no Parque do Ibirapuera, e em razão dos festejos do IV Centenário da cidade de São Paulo, Thomaz Farkas filmou uma apresentação de Pixinguinha com grandes nomes do samba carioca. Este material foi reencontrado 50 anos depois.

À continuação, as demais sessões, com filmes de outros diretores, programadas para o mês de julho de 2011:

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Fotografias da Ilha – exposição de Felipe Obrer no Empório Mineiro – de 27/01 a 19/02

25/01/2011

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A clássica: Ponte Hercílio Luz.

Alusão poética à Ilha de Santa Catarina: Barco de pesca, moça passando e trave de futebol (gol potencial).

Fortalezas coloniais: quartel da tropa, escadaria e pórtico de entrada, paiol da pólvora, casa do comandante, bateria de canhões e gaivota voando, na Ilha de Anhatomirim. Guaritas de observação na fortaleza de Santo Antônio, na Ilha de Ratones.

Cidade de praia: Campeche, Ilha do Campeche, areia, mar e céu com nuvens…

Igrejas: Catedral Metropolitana, no Centro, e Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, em Santo Antônio de Lisboa (foto noturna com cão à contra-luz).

Sorte e frio: Amanhecer invernal na Costa da Lagoa.

Flores silvestres da mata de restinga.

Etc. etc. etc.

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A abertura, sem grande pompa, acontece na quinta-feira, dia 27 de janeiro de 2011. As quintas-feiras são dias de choro ao vivo no Empório Mineiro. As fotos entram oficialmente no cardápiio no meio dessa alegria musical.

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Haverá, expostas, fotografias emolduradas e sem moldura.

Fica o agradecimento à Gi e ao Danilo, proprietários do Empório Mineiro, na Lagoa da Conceição, que abriram o espaço para as imagens que produzo.

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Se referências valem de algo, convém dizer que já tive fotografias publicadas em uma reportagem na Revista da Folha de S. Paulo, e em duas matérias na Revista Problemas Brasileiros, editada pelo SESC e pelo Senac de SP. Além disso faço freelas na área cultural aqui na Ilha mesmo e tenho recebido muitos comentários elogiosos ao meu trabalho.

Costumo publicar na internet quase todas as imagens que produzo, em alta resolução, sob licença Creative Commons que autoriza o uso livre para finalidade não comercial.

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Mais que tudo, agradeço à minha companheira de vida, Joana Knobbe, cuja presença desencadeia processos lindos.
Onde Fica

O Empório Mineiro é o café que fica na parte frontal do Via Lagoa Shopping, na Lagoa da Conceição.

RUA HENRIQUE VERAS DO NASCIMENTO 240 LOJA, 102
Florianópolis – SC, 88062-020
Quando Ir

27/1/2011 a 19/2/2011
Quanto Custa

As fotografias emolduradas, em ampliações de 20x30cm, custam R$ 50. As sem moldura saem por R$22
Link

https://obrer.wordpress.com

Contato

felipeobrer@gmail.com e 48 9992.0794


Cartografias Afetivas: Criação artística colaborativa proposta por Juliana Crispe

27/11/2010

Recebi da Juliana Crispe, tomo a liberdade de divulgar porque acredito que é desse tipo de iniciativa que Floripa precisa. Atenção artistas, embora dissesse o Paulo Leminski que distraídos venceremos, participem!

A mensagem dizia:

Olá, convido você a participar do projeto Cartografias Afetivas

Este trabalho está em construção e faz parte da minha dissertação de Mestrado em Artes Visuais intitulado de: Apontamentos para Lembranças.

Cartografias Afetivas é um projeto que propõe a construção de mapas, cartografias do universo pessoal, experimentado por cada um, ou seja, cartografias de vivências, pessoas, lugares, espaços, territórios afetivos, que nos são importantes e nos afetam.

Num primeiro momento, este projeto em construção buscava mapear lugares reais e ficcionais vivenciados por mim. Comecei a traçar meus lugares afetivos e fazer ações, trabalhos visuais relacionados a estes espaços e às lembranças que estes me evocam.

A partir de questões ligadas a psicogeografia[1] proposta pela Internacional Situacionista, busco ampliar essas cartografias, dando possibilidade para que outras pessoas possam construir suas cartografias, seus mapas, construindo assim um arquivo em constante construção, na medida em que novos espaços meus e de outras pessoas serão cartografados.

Para que possa haver as trocas foi criado um blog, ainda em desenvolvimento, para postar além de minhas cartografias afetivas, as cartografias de quem quiser participar do projeto.

Há em anexo um cartaz do projeto. A linguagem para construção é livre.

A proposta final buscará a construção de uma exposição coletiva com as Cartografias Afetivas dos convidados.

Enviar suas Cartografias Afetivas para este e-mail: ju_ceart@yahoo.com.br e para cartografiasafetivas@gmail.com

Em caso de dúvida escrever para ju_ceart@yahoo.com.br.

Atenciosamente

Juliana Crispe

[1] A palavra ‘psicogeografia’ esteve muito em voga nos anos 1990 em Londres. Foi originada nos anos cinqüenta com o grupo francês, primeiramente chamado Letristas, e depois Situacionistas. Sua primeira aparição foi na ‘Introdução a uma Crítica da Geografia Urbana’ (1955), onde dá uma definição compacta: ‘o estudo dos efeitos do ambiente geográfico, conscientemente organizado ou não, nas emoções e maneiras, comportamentos e modos de ação, procedimentos e condutas, ações e atos de indivíduos’.

A psicogeografia seria uma prática geográfica afetiva e subjetiva que se propunha a cartografar as diferentes ambiências psíquicas provocadas pelas caminhadas urbanas que eram as derivas situacionistas.

A Juliana pede, aos que aceitarem participar do projeto, confirmação por e-mail.